segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Interminável.

O sapato aperta. A gente olha pra frente, e se pergunta se vale mesmo a pena continuar. Nos lembramos de que, quando estamos felizes, parece que nada pode abalar aquilo: parece interminável. E daí, quando você menos espera, alguém passa uma rasteira. E sinceramente, as pessoas mal sabem o mal que as palavras mal pensadas podem causar. Você se esforça pra entender, entender o motivo pelo qual as pessoas simplesmente o fazem. E tem coisas que Deus não nos permite entender. Talvez a minha inocência seja tão grande quanto, e, de verdade meu Deus, não tire essa inocência de mim. Porque eu realmente não quero e não preciso entender a crueldade das pessoas, a malicia que elas tem em julgar tão erroneamente, tão sem escrúpulos. Eu quero ser pra sempre, até enquanto eu viver, essa pessoa que chora por não entender a maldade do mundo. É...intermináveis dias aqueles que te fazem adoecer. Uma palavra mal dita e cabum: parece mágica. Nem mesmo aquele passeio no bosque te faz sorrir mais. E em pensar que talvez amanhã eu apenas olhe para trás e diga ''eu aprendi...'' com o intuito de que eu não vá mais me enganar com quem me envolvo. Mas lá no fundo, eu sei. Ainda tenho muito o que aprender.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

=~~

Essa vontade constante e perturbadora de sumir não pode vir só de mim. Essa vontade de não ter que olhar mais na cara de ninguém, de sumir e ver se alguém se quer se lembrou que eu existi. Largar a casa, o trabalho, as pessoas, os sentimentos. Não pode ser só eu que sinto as coisas intensamente dessa forma. Não pode ser só eu que sofro com essa inconstância que vem do ser humano. A maneira como as pessoas lidam com tudo. É tudo tão feio, tão porco. Nojento demais pra uma pessoa como eu. E não pode ser que seja só eu. Esse mundo me deixa exausta, e tem horas em que eu tenho vontade de sumir de tudo. Literalmente. Isso é um desabafo, pois o que eu estou sentindo agora eu nem ao menos sei expressar tudo aqui.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

...

Um outro dia amanhece, seu despertador toca, você se despreguiça, e logo, em questão de segundos, a sua memória te falha, te anula, te relembra. O arrependimento vem, porém, já se foi. As horas passam e você não sabe ver outra coisa, a não ser, observar como as coisas podem mudar de um dia para o outro. Nem um bom dia, muito menos vestígios bons do que poderia ser bom. Cá estou eu novamente. Aprendendo? Talvez. Parece que isso se tornou perseguição, ou talvez, eu que me tornei tola demais. Eu que tento abrir meus caminhos, e apenas consigo fecha-los, deixa-los estreitos, a ponto de eu querer voltar, mas voltar a mesma. Só que eu sempre mudo. E eu sempre procuro motivos fortes para que eu consiga isso, mesmo não querendo. ''Quem dera, eu, viver sem coração.''

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

2.0

Estou criando leis em minha vida. Na verdade, estou tentando seguir normas, que já eram para estar em vigor a um tempo. Tenho princípios, e me esquecer disso as vezes, faz com que eu me perca. E não é que eu queira me esquecer disso, não é proposital. É a força do conhecimento geral e do livre arbítrio, que me força sem que eu veja a isso.
Saio do compasso sim. Mudo meus passos, entro em mundos desconhecidos, e saio correndo para que ninguém me prenda. E ninguém que não seja dos meus ficará. Um passo em falso, e não sentirás nem mesmo o meu cheiro por aí. Não me lamento por falsos moralistas. Apenas um olhar, e ponto. Não é querer entender de tudo. É sentir. Eu posso, sim, sentir que está do meu lado realmente. Eu vejo por dentre olhares, pequenos gestos e olhares. E não estou dizendo ser certa em simplesmente deixa-los. Sei que não é fácil para ambos os lados. Mas eu não me lamento, mesmo. Não faz diferença para mim, ouvir palavras falsas o tempo inteiro. Ser forçada a ver, e calar-me não vem do meu eu. Por isso me afasto. E eu aprendi a ser assim depois de tanto sofrer. Não minto, não exagero. Apenas afirmo: sofri, e me calei. Hoje não sofro, por poder entender que não vale a pena, e não me calo nem mesmo por um instante.
Obrigada, vida!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

liberdad

Minha mudança é constante. Meu tempo é curto, e eu quero mais. Não quero só o que você pode ver, quero o que ultrapassa qualquer visão.
Quero aprender, quero errar, e quero até mesmo rir do que não tem graça. Quero poder entender cada situação perfeitamente, por já ter passado por essa etapa.
Quero conselhos, quero lamentações, quero sinceridade, quero que seja sincero o seu ''estou aqui''. E que não esteja, se não for sincero, se for virar as costas pra mim e falar do que eu sou.

Se ninguém me entende, não tenho culpa. Estou apenas vivendo, e é isso que eu quero.
Não quero limitações, pois isto não existe mais em minha vida.
Conhecer pessoas, ter odiado conhece-las, mas poder aprender com isso.
Eu sei que as pessoas que realmente gostam de mim, fará para não se distanciar.

''Liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome''. Literalmente isso.
(Isso foi só um desabafo)